O primeiro “S” é o que trata do senso de utilização; ou seja, de fazer uma seleção daquilo que é realmente relevante ou não para sua atividade. Esta é uma etapa que começa na área de trabalho de cada colaborador e que depois se estende para todas instalações físicas da empresa, sendo que, ao fim, somente se terá aquilo que é realmente necessário para a execução das atividades.
Uma vez aplicado o Seiri, já se vê que a empresa funciona melhor, já que tudo aquilo que é supérfulo e desnecessário não estará “entulhando” o ambiente de trabalho. Este por sua vez fica mais fácil de ser realizado, pois terá todas ferramentas necessárias com fácil acesso e sem nada que atrapalhe.
Foi observado que, ao longo do tempo é natural que as pessoas passem a acumular coisas das quais não precisam para sua função. É só abrir sua gaveta e ver se tudo o que está ali é realmente necessário ou se ela já tem coisas que não servem para nada nesse momento. Essas coisas desnecessárias ocupam – além de espaço – tempo, pois podem ora atrapalhar na bisca por algo que realmente necessite, ora ser simplesmente algo que desvie a atenção do colaborador.
Ficar somente com aquilo que é realmente necessário é o primeiro passo para que se atinja a eficiência pregada pelos 5S. Importante dizer entretanto que trata-se não apenas de eliminar coisas “inúteis”, mas sim de um procedimento constante de saber realmente selecionar as coisas para que a empresa, como um todo, funcione.