Startup: faça sua ideia crescer e gerar dinheiro?

Startup: faça sua ideia crescer e gerar dinheiro?

Você teve uma grande ideia, juntou pessoas criativas como você e agora está estruturando sua startup. Mas, quais as estratégias para que sua empresa ainda embrionária progrida, se desenvolva e comece a dar os primeiros passos?
Você tem uma grande ideia: é a hora de colocá-la em prática. Afinal, o mercado de startups  está mais do que aquecido. São projetos inovadores que saltam aos olhos de investidores, especialmente na área de tecnologia. É um momento positivo para empreender. Portanto, é bom aprender como funciona este universo.

O poder de uma grande ideia

Segundo a gerente de relacionamento com startups da Microsoft, Silvia Valadares, as bandas de rock deram lugar às startups. Se antes haviam empresários em busca de talentos musicais, hoje existem investidores atrás de empresas nascentes com alto grau de inovação e grande potencial de crescimento. “Existem mais de 400 incubadoras no país, isso sem falar nas aceleradoras”, comenta.
Para quem não sabe, as incubadoras são empresas que buscam apoiar as startups e, assim,  fomentar um setor que precisa de expansão. Normalmente elas utilizam verbas públicas em editais tanto para si próprias como também para as microempresas incubadas.
Para quem possui um modelo de negócios mais tradicional, além de um plano de negócios, as incubadoras são ótimas opções, pois permanecem trabalhando a startup por um período de cerca de três anos até a companhia embrionária andar com suas próprias pernas.
Diferente das incubadoras, as aceleradoras, como o nome sugere, buscam um crescimento rápido. Em segundo lugar, não estão focadas em uma necessidade prévia como as incubadoras. Essas empresas acreditam mais na ideia e no conceito e acabam contando com capital privado. Ou seja, elas funcionam mais como mentoras.
É importante que as startups contem com as incubadoras, além de candidatarem-se em competições de empresas privadas ou programs do governo.

Anjo, capital de semente…conheça os termos

A Microsoft iniciou um projeto que vai implantar seis aceleradoras pelo Brasil. As cidades escolhidas foram o Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, Porto Alegre e Natal”, diz.
Há ainda os “anjos”, nome dado às empresas que fazem investimentos de alto risco em startups. No geral, estes anjos injetam até R$ 1 milhão nas empresas iniciantes em troca de uma participação nos negócios. A diferença é que além do dinheiro, a empresa trabalha ativamente para desenvolver a startup procurando parceiros e clientes.
Na mesma linha, o “capital semente” é como uma fonte de recursos para empresas que já possuem produtos ou serviços no mercado e um mínimo de faturamento. As startups que já estão mais desenvolvidas e, portanto,  podem contar com apoio para internacionalização, publicidade, marketing, coaching e outras assessorias que ajudam no crescimento da companhia.

A startup amadurecida

Após a ajuda de um anjo ou “capital semente”, é chegada a hora de buscar por um “venture capital”. Quando a empresa está pronta para se tornar uma companhia e deixar o status de startup, as venture capitals investem de US$ 2 a US$ 10 milhões para que a empresa decole de uma vez.
“Existem milhões de empresas surgindo por meio de aceleradoras e incubadoras. Na maioria das vezes, no entanto, não é preciso nem ter um espaço físico, basta ter um mentor ou empresas que prototipam a ideia e ajudam a vendê-la no mercado”, conclui Silvia. Similarmente à Microsoft, o Buscapé, Telefônica, Intel, IBM e muitas outras companhias de tecnologia realizam concursos de empreendedorismo para fomentar a inovação no Brasil.
Você tem um projeto em mente e não sabe como iniciar? Increva-se em concursos e procure empresas que possam te auxiliar, antes de mais nada, nesse começo. Se sua ideia tiver potencial, tenha certeza de que vão chover anjos por aí.
Duplo Foco com a Olhar Digital
Jan/2012

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GERALDO VEIGA

Diretor Executivo da Duplo Foco

Diretor Executivo da Duplo Foco
Construiu sua carreira profissional entre São Paulo e Rio de Janeiro, nas áreas de serviços Financeiros, Construção Civil, Bens de Consumo, Telecomunicações e Tecnologia da Informação. Possui mais de 25 anos de atuação empresarial definindo e implantando ações de estratégias empresariais em Marketing e Finanças. Administrador pela Escola Superior de Administração de Negócios (FEI-SP), com MBA em Marketing de Serviços e MBA em Gestão de Negócios TI pela FGV-RJ. É Mestre em Administração de Empresas pelo Ibmec-RJ (MsC) com especialização pela UFRJ- Coope-Crie em Web Intelligence e Analítica de Dados. Atualmente produzindo artigos na linha de pesquisa do campo da gestão e visualização de dados para empresas e novos produtos.

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