Como vimos anteriormente, para que o planejamento de uma empresa funcione. É necessário que se saiba executar; mas isso nem sempre acontece, pois falta conhecimento de como faze-lo.
Por muitas vezes e em diversas empresas como HP, Compaq, Lucent e AT&T, por exemplo, quando as promessas e planejamentos feitos não funcionaram, acabaram por atribuir o fracasso à adoção de uma estratégia errada. Entretanto, nem sempre é esse o caso. A estratégia pode sim ser o caso de um planejamento não funcionar, mas por muitas vezes na verdade a estratégia não dá certo por não ter sido bem executada.
De nada adianta ter um grande plano e uma estratégia agressiva se essas ideias não forem bem conduzidas para se transformarem em ações. Se ficar tudo no plano das ideias, nunca que a empresa e aquilo que se pretende para o seu futuro se tornará realidade. As ideias devem ser traduzidas em passos de ação concretos e bem estruturados para que ninguém se perca na sua execução.
A disciplina deve ser o cerne de todo e qualquer planejamento. Testar os conceitos, dialogar, entender o que pode ou não ser feito e o quanto vai ou não funcionar. Tudo isso é fundamental para que todos estejam alinhados em um mesmo pensamento.
Assim, vemos que a execução deve ser considerada o elemento chave na cultura da empresa; deve ser colocada como prioridade, pois é através dela que a empresa expõe a sua realidade, como funciona e o que deve ou não ser feito para que atinja os resultados esperados.
Para que seja bem entendida e assimilada por todos, é preciso se atentar aos detalhes de como o que e quem faz o que; sem entretanto se ater a pensamentos pequenos e fazer microgerenciamento.
É importante entender que executar um projeto não é o mesmo que ficar “em cima” dos que o estão fazendo. Isso diminui a vontade, criatividade e iniciativa do funcionário, fazendo com que ao invés de ajudar acabe por se virar contra a empresa.
Gerenciar é sim ver os detalhes, mas os detalhes dentro do projeto, dentro daquilo que foi proposto: deve saber delegar tarefas e fazer o acompanhamento (follow up) delas, sem entretanto cercear o como as pessoas trabalham.
É preciso assim entender não apenas aquilo se foi proposto, mas também saber faze-lo e saber delegar e entender que cada um possui um ritmo e técnica diferentes.